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Arquitetos: Efrat Kowalsky Architects
- Área: 3000 m²
- Ano: 2021
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Fotografias:Harel Gilboa, Ran Erde, Avinoam Sharon, Alvit S, Tomer Appelbaum
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Fabricantes: Metalpress, Winex, Wolfman Industries
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Museu Ramat Gan é o único dedicado especificamente à arte contemporânea israelense. A sua atual renovação consiste em uma significativa expansão que inclui novos espaços expositivos, auditório, departamento de educação, espaço de leitura, depósito, escritórios, loja, café e locais na cobertura para receber eventos e exposições ao ar livre. Seu novo comprimento é de 110 metros. Sua largura é de 3 metros na saliência se abrindo até 23 metros. Seu volume varia de 17 a 10 metros de altura.
A estrutura original foi construída em 1936 como uma fábrica de pisos. A forma triangular alongada decorre da sua localização no cruzamento de duas vias históricas. Sua arquitetura modernista simplificada é típica dos edifícios residenciais e industriais locais da década de 1930.
Em 1987, o prédio foi transformado em Museu de Arte Israelense e manteve seu volume original. O atual projeto de expansão diz respeito à transformação de uma estrutura industrial funcionalista em um edifício público representativo, com presença icônica no tecido urbano e volumosos espaços expositivos.
O novo projeto estende a forma triangular única do edifício e aumenta seu volume para uma área total de 3.000 m². (700 m2 dos quais são o edifício original preservado). Ele se refere ao passado industrial do edifício articulando noções de eficiência estrutural, continuidade espacial e uso de tecnologia genérica de construção. O envoltório da nova adição é feito em elementos de concreto pré-moldado de 5 metros de altura e unidades de vidro estrutural, permitindo o controle ideal da entrada da luz natural nos espaços internos e oferecendo vistas desfocadas do entorno.
Os principais espaços expositivos são triangulares ou trapezoidais, seguindo o formato do edifício. Eles são divididos por um sistema estrutural com pilares de 6 metros de altura e vigas que amarram as paredes externas, separam o teto e abrem espaço para os dutos e tubulações aparentes. Como demonstra a exposição inaugural em dezembro de 2021, esses espaços permitem aos curadores e artistas liberdade de instalação gerando uma variedade de condições de visualização, mas também ditam um certo ritmo e rigor.